SEBRAE E ABRAÇO POTIGUAR CELEBRAM PARCERIA

Através de parceria, o SEBRAE desenvolverá um trabalho de capacitação nas áreas de gestão e empreendedorismo junto ao sistema de radiodifusão comunitário no Estado.

Embora o estado tenha 126 rádios comunitárias legalizadas, elas são uma mídia subutilizada, na avaliação do consultor em comunicação Ciro Pedroza. Ele fez a análise durante a assinatura do termo de cooperação técnica entre o Sebrae no Rio Grande do Norte e a Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária (Abraço), nesta terça-feira (20).

De acordo com Ciro Pedroza, falta às rádios de cunho comunitário a promoção de idéias que estimulem o desenvolvimento local e o empreendedorismo. “As rádios comunitárias precisam ser utilizadas em toda a sua força. Em muitos municípios, elas são o único meio de comunicação existente, mas falta aplicar idéias que estimulem o desenvolvimento da comunidade”, atesta.

De acordo com o termo de cooperação técnica, o SEBRAE fará um trabalho contínuo de capacitação nas áreas de gestão e empreendedorismo junto ao sistema de radiodifusão comunitário potiguar. O diretor-técnico da instituição no Rio Grande do Norte, João Hélio Cavalcante Júnior, explica que a ideia é focar o trabalho nos conceitos de associativismo e cooperativismo, de modo que o sistema de radiodifusão seja fortalecido.

“Vamos realizar um trabalho diferenciado, que através de capacitações, poderá se transformar em modelo para outros estados. Queremos ter as rádios como nossas porta-vozes, para que o empreendedorismo e desenvolvimento cheguem a todos os municípios do Estado”, pontua.

O diretor-executivo da Abraço potiguar, Hugo Tavares, acredita que o acordo com o SEBRAE será um marco para o sistema de radiodifusão comunitário do estado.“Estamos muito felizes com esta parceria celebrada neste dia, que é histórico para a Abraço”, prevê.

O presidente da  FUNDAÇÃO Potiguar detentora da 98 FM, Nelson Gregório, lembrou do papel importante que a emissora comunitária de Mossoró. Instalada no Nova Vida, bairro com mais de 30 mil habitantes na periferia da cidade, a emissora comunitária é apontada como uma experiência exitosa da radiodifusão comunitária no Rio Grande do Norte.

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